Como explicar que um goleiro faz uma defesa milagrosa, no frigir dos jogos de uma semifinal, e que esta seria sua última façanha como profissional?
Como explicar que um comentarista é escalado para um jogo, briga, mas acaba obedecendo às ordens da empresa, sem saber que esta seria a última viagem de sua vida?
Quantas histórias interrompidas por um voo?
Famílias separadas? Vidas que se foram? Outras que se salvaram?
Como explicar, ou mesmo reconhecer a existência de fatos como a tragédia de Chapecó?
Mais ainda: como explicar um Deus que permite tudo isso?
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Talvez a melhor resposta bíblica para entender tudo isso é: não há explicação. Deus quer, Deus permite, Deus faz - e nada acontece sem sua permissão e consentimento.
Quando Jó perde sua família, bens e saúde, é estimulado por sua esposa a maldizer a péssima sorte - e sua atitude, como resposta é a mais coerente com o pensamento de um cristão: "Nu saí do ventre de minha mãe, nu voltarei."
E, depois, a sentença do que deveria ser o pensamento de um cristão nessa hora: "O Senhor deu, o Senhor tirou: bendito seja o nome do Senhor!" (Jó 1:21).
E, depois, a sentença do que deveria ser o pensamento de um cristão nessa hora: "O Senhor deu, o Senhor tirou: bendito seja o nome do Senhor!" (Jó 1:21).
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Quantos podem, nesse momento, dizer, de fato, que Deus é o Senhor da Glória, da vida de todos e de seus destinos? Quantos podem realmente afirmar o que Jó afirmou?
fps, 03/12/2016, 13:20