Então é isso, Lula III à vista. Tragédia? Nem tanto...

Lula dizia em 2002 que não podia errar. Bom, que o "barbudo" me perdoe, mas discordo dele: agora é que ele não pode falhar, sob pena de seu nome ser jogado, definitivamente, na lata do lixo da História.

A eleição de 2022 mostrou que o Brasil está devidamente dividido entre duas vertentes do udenismo, de esquerda (petistas) e direita (bolsonaristas, ou ultradireita, ou como quiser chamar esse movimento). Há virtudes em termos estes grupos se digladiando, já que agora existe, de fato, uma disputa política democrática entre dois modelos de país, que será muito benéfica para o Brasil se jogarem fora os entulhos autoritários que estão em sua "alma".

O problema não é Lula, é a esquerda do PT, o PSOL e os movimentos sociais. O problema não está em Bolsonaro, exatamente, mas nos "minions" e na turma mais radical do bolsonarismo, que clama por um novo AI-5 (de forma tão estúpida quanto os que defendem a democracia direta venezuelana do lado vencedor).

O fato é: temos esquerda, e temos direita. Isso, apesar da cabeça quente, é muito bom.

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