Enquanto o antecessor, cujo reinado durou três anos, era um chefe espalhafatoso, que deixava ser bastante filmado e fotografado, frequentava bailes, tinha um time de futebol amador e ia aos campeonatos, onde era homenageado na beira do campo, Ecko tinha um perfil mais dicreto. Mais reservado, não costumava aparecer em público e, até pouco tempo, a polícia só tinha acesso a duas fotos do criminoso: a 3x4 tirada para sua identidade e uma em que aparece abraçado a uma mulher, durante uma festa.
Alguns depoimentos prestados em diferentes investigações revelam mais detalhes sobre a personalidade de Ecko. Uma garota de programa gaúcha contou à polícia que veio para o Rio exclusivamente para prestar serviços sexuais para o chefão e seus comparsas. Segundo a mulher, Ecko contratava agenciadores para promover orgias com diversas mulheres trazidas de outros estados. Elas se hospedam num apart-hotel na Barra da Tijuca e só saem para os encontros — que podiam custar até R$ 2 mil por noite, dependendo da quantidade de homens com quem cada mulher teria de se relacionar. As festas aconteciam em sítios em áreas afastadas de Santa Cruz ou Itaguaí.
source https://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2021-06-12/armas--drogas-e-violencia--saiba-como-ecko-apropriou-se-da-maior-milicia-do-rio.html
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