Lulu, o programa do momento para a mulherada que quer dar nota aos homens, virou uma loucura.
Todo mundo querendo qualificar os machos de plantão, e justificando-se com a "tradicional opressão" que as mulheres sempre receberam da sociedade. Esse que vos fala, inclusive, discutiu asperamente com uma feminista recentemente a respeito do dito cujo, só para depois perceber que tinha feito uma tremenda bobagem, dessas que, espero, não farei de novo tão cedo.
E tudo porque é uma imensa brincadeira. Que só quando levada a sério mostrará sua verdadeira face.
A da sandice, disfarçada de lógica.
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Estava me perguntando recentemente se daria nota a alguém. Aliás, brincava dizendo que tal pessoa "merece nove e meio, porque dez, de fato, só a minha mulher".
Mas, particularmente, nunca consegui qualificar as pessoas dessa maneira. Nunca, porque o conteúdo para mim sempre falou mais alto, e porque o contexto geral sempre foi mais importante.
Porque, não sei. Talvez porque eu seja um romântico incorrigível, ou discreto demais.
Ou, talvez, porque era do tempo em que "nerd" era motivo de chacota, e não de orgulho. E, se tivesse festa de formatura, moça nenhuma aceitaria um convite meu para o baile.
Disso eu tenho certeza.
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Nossa tendência a escolher o errado, seja entre homens ou mulheres, nos leva a fazer bobagens. Uma delas é tratar o sexo oposto como se ele fosse cheio de comparações; outra, pior ainda, é imaginar que por conta de alguns um gênero inteiro possa ser qualificado como tal.
É reduzir à lógica sentimentos, é fazer de tudo um discurso chato e cansativo contra o oprimido. É procurar oprimidos onde eles não existem, é achar que tudo deve ser qualificado de forma precisa e quantitativa.
E não pela qualidade. E não pela emoção.
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Tenho medo de que num futuro próximo as pessoas queiram transformar tudo em números, ou em escolhas diretas; que as mulheres queiram se pintar de oprimidas eternas para aprontar das suas, e que os homens percam totalmente o respeito por si mesmos, já que pelas mulheres já perderam faz tempo.
Tenho medo do nivelar por baixo, medo do fim da mulher virtuosa, e do homem que tinha orgulho de ser homem, e não escória humana.
Tenho medo de tudo isso estar se tornando verdade, diante dos meus olhos.
E, de um dia, ouvir de fato o que hoje é só obra de ficção, como num pesadelo:
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