Poesia

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Da janela do quarto
do apartamento,
de fundo pra rua,
eu vejo o metrô;
e nele, pessoas,
correndo, zunindo,
em transe indo e vindo,
estranho torpor.
 
Da outra janela
do apartamento
eu vejo a avenida,
e os carros passando;
sirenes tocando,
e outras janelas,
visões diferentes
no mesmo visor.
 
E lá na cozinha
do apartamento
pequena janela
avista um mundico;
é perto da área,
de onde se avista
um pouco do céu,
pequeno - que amor !!!
 
Finalmente a sala
do que é meu "ovinho",
na qual a janela
avista o mundo.
O centro ao fundo,
bem longe o verde,
e em tudo a visão
de um mundo de cor.
 
Bemvindos à minha humilde casinha branca instalada nos céus de S. Paulo ...

FPS, 16/04/2002, horário indefinido
 

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